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Mostrando postagens de novembro, 2019

Extrema direita vive de utopia? "Não se pode organizar uma paixão sem utopia"

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Vamos a alguns tópicos interessantes registrados por pessoas interessantes, independentemente de suas posições políticas ou ideológicas, mas que nos remetem a uma reflexão sobre o momento político e social que atravessa o Brasil e muitos países do mundo, solapados, digamos assim, por um novo cenário ou um novo pensamento que vem sendo abraçado pelos povos, com desejos de mudanças, mas muitas vezes carregados pela "utopia", pelo discurso violento sedimentado de ódio e preconceitos, e de uma espécie de vingança por "atos indeterminados", ou  simplesmente pela vontade de que tudo volte a ser como era antes. Muitos dantes. O jurista e escritor Wilson Ramos Filho ( foto abaixo ), doutor em Direito e professor da Universidade Federal do Paraná, registrou que o atual governo brasileiro, liderado por uma família, juntamente com seus ministros "podem fazer qualquer coisa e poucos reagem com algo além de um suspiro, um leve meneio, um tisque-tisque, ou pior, co

O Brasil República e seus Golpes

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Em meio às comemorações do 15 de novembro, Dia da Proclamação da  República, a nação pouco dá importância que o evento histórico é fruto de um golpe militar. Aliás, somos a nação de sucessivos golpes. Nove golpes de estado são reconhecidos oficialmente, desde 7 de setembro de 1822, data conhecida como da Independência do Brasil. A história poderá ainda registrar o décimo golpe, o chamado impeachment de Dilma Rousseff, ou a cassação do seu mandato, em 31 de agosto de 2016, por motivos controversos e ainda não convincentes. Vamos aos golpes: A “Noite da agonia” ; Golpe da Maioridade (1840) ; Proclamação da República (1889) ; Golpe de 3 de novembro de 1891 ; Primeira Revolta da Armada ; Revolução de 1930 ; “Estado Novo” (1937) ; Deposição de Getúlio Vargas em 1945 ; Golpe de 1964 . Vale ressaltar que a Bolívia, que vive mais uma turbulência política e denúncia de tomada de poder à força, é o país que mais sofreu com golpes de estado, já tendo em sua história 189 deles. Por outro la

Apáticos e opacos

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Ficamos 11 meses a observar esse novo estilo, essa nova forma de governar da atual gestão nacional. Não há nada para se pincelar como positivo ou como gestão propositiva. Durante esse período, o trabalhador perdeu direitos a muito custo conquistados, o desemprego não recua, o trabalho precário se acentua, e os pobres cada vez mais pobres. Nesses últimos quatro anos de dois novos governos, observamos o despencar de 1 milhão de pessoas anualmente para abaixo da linha de pobreza. Hoje, segundo o IBGE, somos 13,5 milhões de pessoas nessa situação. Eram 9 milhões em 2014, com tendências de queda. A tendência se reverte desde aquele ano. Sentimos o desespero da equipe econômica do atual governo procurando saídas, mas toda fórmula inventada até agora sacrifica os trabalhadores e as famílias mais pobres. E dão em nada, o país não responde. As trapalhadas diplomáticas do Executivo inibe investimentos estrangeiros no país. A tal cessão onerosa do pré-sal, colocada em leilão, seria a redenç